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quarta-feira, 13 de junho de 2012

UMA ESCOLA POSSÍVEL


"Ser humano, ter confiança na criança, evitar ao máximo a opressão, a coação, está muito bem, dizem nossos colegas. O que mais nos interessa é saber como na prática, podemos realizar em nossas turmas esses objetivos desejáveis em toda boa educação". 

O desenho se transformou: Ha dois anos atrás eram garatujas e com a prática do desenho livre nos ateliês, ele ganhou forma e hoje tem requintes técnicos. Tenho o privilégio de acompanhar parte da turma nesses 3 últimos anos. Vejo os progresso, proponho desafios.

Meninos na Casinha de Bonecas, por que não? Tem até ônibus ali pertinho: o simbolismo e o imaginário infantil ganhando vida e como acredita Brougére: a brincadeira destituída de suas principais características como a liberdade de tomada de decisão, entrada em situação imaginária, prazer, privilégio do processo em relação ao produto final, não pode ser considera como brincadeira no sentido por ele definido. O brincar deve ser livre e espontâneo para ser considerado brincadeira (BROUGÉRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. Traduzido por Gisela Wajskop. 4 ed.São Paulo, Cotez, 2001).
"(...) Acreditamos que primeiro é preciso dar à palavra disciplina um novo sentido. (...) 
O problema da disciplina parece-nos colocar-se do seguinte modo: a criança que participa de uma atividade que a apaixona disciplina-se a si mesma, a menos que o trabalho não a discipline automaticamente". 

Brinquedos de casa: não basta trazê-los, precisamos emprestar, zelar e brincar junto .

"Nossa verdadeira tarefa consiste em permitir a nossos alunos todas as atividades educativas que satisfaçam sua personalidade, em estudar atentamente a técnica dessas atividades, que supõe uma disciplina motivada pelo objetivo a atingir". 

Mosaico com tecidos - Patchcolagem - Capa para o Novo LIVRO DA VIDA -
Trimestre - 
II/2012

"O único critério, então, não será saber se essas crianças são boazinhas, obedientes e tranquilas, e sim se trabalham com entusiasmo e ardor." 
(L'Imprimerie à l'École, fevereiro de 1930).


FALA DE EDUCADORA APAIXONADA: Lembrando da Educadora Liliam, minha amiga de reflexões e paixões: "Ufa! Não é tudo silencioso então? Brincadeirinha". Pois é, uma sala de aula que permite que a vida entre por sua porta e janelas, não pode ser silenciosa, mas deve ser encantadora, promissora, portadora de projetos, pesquisas, curiosidade, desafios...muitos desafios, ou seja, respeito à criança, por entender ela é da mesma natureza que o adulto (Invariante Pedagógico no. 01 - em SAMPAIO, Rosa Maria Whitaker Ferreira. "Freinet: evolução histórica e atualidades", Scipione, São Paulo: 1989.)

Freinet nos fala de uma outra escola possível, nos idos da década de 30, de uma Escola que, ainda hoje, achamos difícil construir. É esta a escola que eu quero! É essa a escola para o qual trabalho diariamente! A escola ativa e alegre! Com vida! Havemos de chegar lá! 
Eu quero e luto muito por tudo isso (grifo meu).

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