"Ser humano, ter confiança na criança, evitar ao máximo a opressão, a coação, está muito bem, dizem nossos colegas. O que mais nos interessa é saber como na prática, podemos realizar em nossas turmas esses objetivos desejáveis em toda boa educação".
"(...) Acreditamos que primeiro é preciso dar à palavra disciplina um novo sentido. (...)
O problema da disciplina parece-nos colocar-se do seguinte modo: a criança que participa de uma atividade que a apaixona disciplina-se a si mesma, a menos que o trabalho não a discipline automaticamente".
Brinquedos de casa: não basta trazê-los, precisamos emprestar, zelar e brincar junto . |
"Nossa verdadeira tarefa consiste em permitir a nossos alunos todas as atividades educativas que satisfaçam sua personalidade, em estudar atentamente a técnica dessas atividades, que supõe uma disciplina motivada pelo objetivo a atingir".
"O único critério, então, não será saber se essas crianças são boazinhas, obedientes e tranquilas, e sim se trabalham com entusiasmo e ardor."
(L'Imprimerie à l'École, fevereiro de 1930).
FALA DE EDUCADORA APAIXONADA: Lembrando da Educadora Liliam, minha amiga de reflexões e paixões: "Ufa! Não é tudo silencioso então? Brincadeirinha". Pois é, uma sala de aula que permite que a vida entre por sua porta e janelas, não pode ser silenciosa, mas deve ser encantadora, promissora, portadora de projetos, pesquisas, curiosidade, desafios...muitos desafios, ou seja, respeito à criança, por entender ela é da mesma natureza que o adulto (Invariante Pedagógico no. 01 - em SAMPAIO, Rosa Maria Whitaker Ferreira. "Freinet: evolução histórica e atualidades", Scipione, São Paulo: 1989.)
Freinet nos fala de uma outra escola possível, nos idos da década de 30, de uma Escola que, ainda hoje, achamos difícil construir. É esta a escola que eu quero! É essa a escola para o qual trabalho diariamente! A escola ativa e alegre! Com vida! Havemos de chegar lá!
Eu quero e luto muito por tudo isso (grifo meu).
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